O gol marcado por Eduardo, na reta final do segundo tempo, não trouxe injustiça ao placar. Mas fez o torcedor do Juventude lamentar muito a chance de abrir uma frente ainda maior do Z-4 do Brasileirão.
Não foi uma grande atuação, tampouco o time alviverde criou várias oportunidades ou se impôs. Aliás, o primeiro tempo foi fraco, dos dois lados. Foram só duas finalizações para cada time e muitos erros.
Veio a segunda etapa e a mudança de postura e de nomes surtiu efeito para os donos da casa. O gol de Mandaca e a maior agressividade demonstrada em campo faziam o torcedor acreditar que o Alfredo Jaconi novamente seria palco de um triunfo alviverde na Série A. Só que, a partir das lesões de Ronaldo e Edson Carioca, o cenário mudou.
O caldeirão esfriou e, com a qualidade das substituições, o Bragantino foi quem passou a sufocar, a pressionar. O Ju, por sua vez, não conseguia reter a bola no ataque ou ser mais eficiente nas jogadas longas e de velocidade.
O gol acabou saindo em mais uma desatenção defensiva, na bola área, entre dois defensores. São os pequenos detalhes que fazem a diferença e o Juventude não conseguiu segurar a vantagem.
É mais um ponto, a distância para o Z-4 pode até aumentar ao final da rodada, mas a preocupação está no passo adiante. Ao se olhar para a tabela, a sequência é muito mais pesada, com times que estão na ponta. A 10 rodadas do fim, o Juventude terá de se superar para conquistar o objetivo da permanência sem sofrer.