O atual campeão da América sentiu o peso do Alfredo Jaconi. Mesmo que tenha colocado em campo um time misto, e depois chamado alguns dos seus titulares para evitar um desfecho pior, o Fluminense viu o Juventude se impor em casa. Principalmente no segundo tempo.
Após um gol sofrido muito cedo, o time alviverde se encontrou na partida. Teve volume, posse de bola, mas faltava o algo a mais. A equipe não encontrava o encaixe no último terço do gramado, com uma série de cruzamentos ineficientes e pouca agressividade ofensiva.
Veio o intervalo e a mudança de postura. O Juventude se impôs fisicamente, na bola aérea e chamou o torcedor jaconero para o jogo. Com Jean Carlos e Jadson comandando o meio-campo e as mudanças surtindo efeito, o resultado foi construído com extremo merecimento.
Mesmo que tenha sofrido um gol nos acréscimos, a vantagem e o 3 a 2 no placar são muito importantes. Não apenas pensando no confronto das oitavas de final, mas no aspecto anímico do grupo e do comando. Vencer a primeira com Jair Ventura significa também dar o start para um novo momento.
Ou melhor, para uma retomada. Outra vez, a força do Alfredo Jaconi apareceu. Se continuar sendo forte em casa, o Juventude pode sonhar com algo melhor na temporada.