O Juventude chegou ao seu décimo jogo em casa neste Campeonato Brasileiro da Série A. A invencibilidade caiu diante do Criciúma na noite deste sábado (27). O alviverde perdeu pelo placar de 2 a 1. O time vinha de cinco vitórias e quatro empates como mandante. Agora, a equipe conheceu a primeira derrota. Para o treinador Jair Ventura não é porque o time perdeu que está tudo errado.
— Não vai ser por uma derrota que vai ser terra arrasada. A gente trabalha com rendimento, com resultados, e eles vão acontecer e não vão acontecer. A minha carreira é assim, de momentos de altos, baixos, mas de objetivos alcançados. Foi assim em 2021, e tenho certeza que não vai ser diferente, não vai ser uma derrota que a gente vai esconder a cabeça embaixo do tapete e achar que está tudo errado. A gente está chegando, temos uma semana de trabalho, e com certeza a gente ainda vai colher bons frutos — declarou o treinador alviverde.
A partida deste sábado marcava o retorno do time ao Estádio Alfredo Jaconi após três jogos longe do Rio Grande do Sul. O Criciúma trouxe muita dificuldade ao Juventude. A equipe catarinense marcou bem e deu poucos espaços. O treinador comentou sobre as dificuldades.
— Nós tivemos mais posse, em nenhum momento pedi para marcar mais baixo, a gente não foi tão agressivo como costumava ser, mas não vou encarar isso como desculpa. O adversário que, realmente, marcou muito baixo, mais baixo do que a gente, tanto que as chances de gols foram erros nossos. Se você pegar as imagens, foi assim, eles jogaram na transição e foram felizes, foram efetivos na situação que eles tiveram e conseguiram a vitória — comentou Jair Ventura.
Para este compromisso, o técnico não contou com o zagueiro Zé Marcos, suspenso, o lateral-esquerdo João Lucas, lesionado, e o lateral-esquerdo Alan Ruschel, poupado. Sem os laterais titulares, o alviverde enfrentou dificuldades.
SEM VILÕES
Este foi o último compromisso do Juventude antes da primeira partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O time entra em campo quinta-feira (1º) contra o Fluminense, no Jaconi. Para o treinador, não é momento de achar vilões após a derrota.
— Não adianta eu vir aqui e achar vilões, culpados, acho que a gente tem que fazer ajustes. Todos nós sabemos disso e vai ser trabalhado internamente pra que a gente possa recuperar e também vencer fora de casa, vencer num tabu que a gente não conseguiu, conseguimos na Copa do Brasil, mas tenho certeza que a gente vai reagir. Estamos todos tristes, quando você perde em casa, mas agora é dar confiança. Viemos hoje com a nossa linha defensiva de quatro do último jogo sem três jogadores, perdemos o Caíque ainda, uma sequência pesada, mas temos que fazer ajustes — declarou o técnico.