A resposta que os torcedores do Juventude querem tanto saber não estará nesta coluna. Tampouco passou pela imprensa caxiense nesta quarta-feira (13). Afinal, Thiago Carpini fica ou sai?
O fato é que só o próprio treinador poderá responder a essa pergunta.
Da parte dos clubes interessados, existe a negociação, a vontade de abafar o mau momento, no caso do Santos, e o interesse de resolver rapidamente a ausência de um comandante, na visão do Cruzeiro.
Da parte do empresário do treinador, é negócio. E é óbvio que colocar o comandante no Santos ou no Cruzeiro gera visibilidade. E grana. Tudo isso faz parte do futebol.
Mas, no fim das contas, quem decide o futuro é o próprio Thiago Carpini. E, por tudo o que se ouve e se lê, o Santos está longe de ser um local tranquilo para trabalhar em 2024. Durante a tarde desta quarta surgiu a informação de que a direção santista queria Elano no departamento de futebol. O ex-jogador que virou treinador. De certa forma, seria um sombra para Thiago Carpini.
Isso sem falar no pagamento da multa e na conversa oficial com o Juventude. A direção alviverde deixou claro desde a manhã desta quarta-feira que não havia recebido qualquer informação mais clara sobre a negociação. Por tudo isso, é difícil hoje cravar um desfecho da história. E a permanência de Carpini no Juventude é algo cada vez mais concreto.
E nem vejo toda essa negociação como algo prejudicial para a sua trajetória por aqui. Isso se a sequência for bem conduzida, de forma clara, com uma fala franca ao torcedor e sem deixar dúvidas no ar.