Eu esperava mais. Talvez, eu seja um pouco exigente, mas depois de praticamente um mês de trabalho com o técnico Pintado, o Juventude poderia ter apresentado um pouco mais. A atuação foi abaixo do esperado. Um desempenho razoável pelo volume ofensivo, principalmente do segundo tempo quando precisava envolver o adversário e buscar o resultado.
Na primeira etapa, o Juventude foi inferior ao Botafogo-SP e saiu vaiado pelo torcedor. Compreensível a postura de vaias, porque os jaconeros estão machucados após um péssimo 2022, que parece não ter fim nunca. No Gauchão, eliminação na primeira fase. Na Copa do Brasil, queda para o São Luiz. Com a chegada do técnico Pintado se criou uma expectativa de uma estreia com vitória. Ledo engano. O Juventude perdeu e frustrou novamente o seu torcedor.
Dentro da atuação razoável pode-se observar um Juventude atuando com uma nova maneira. O Ju será uma equipe mais moldada ao ataque do que no Gauchão. É inevitável uma adaptação dos jogadores e isso acontecerá com tempo e com os jogos. Ofensivamente o Juventude tentou e mostrou ser time mais agressivo. Faltou efetivamente e muita qualidade. O garoto Ruan foi a boa notícia, sendo o principal jogador da equipe na partida e premiado com o gol.
Para a sequência da Série B, o Juventude precisa ser mais equilibrado e as individualidades devem ter um desempenho melhor. O goleiro Léo Vieira falhou no segundo gol. O zagueiro Gordillo e o lateral-direito Dani Bolt não fizeram uma boa partida. Emerson Santos não entrou bem no lugar de Jean Irmer. Dentro desse cenário, o Juventude terá os dois próximos jogos como visitante Novorizontino e Vila Nova. No mínimo, uma vitória será necessária para não largar atrasado.