Com falha do goleiro Léo Vieira, o Juventude estreou com derrota na Série B do Campeonato Brasileiro. Faltou efetividade e qualidade para sair com um resultado melhor no reencontro com o torcedor. O time do técnico Pintado perdeu por 2 a 1 para o Botafogo-SP na noite deste sábado (15) em pleno Estádio Alfredo Jaconi. Para o treinador, não se pode analisar a partida só pelo resultado.
— Tem que ver a performance da equipe. Foram 24 finalizações e conseguimos chegar na área do adversário. Temos que ser mais efetivos. Ainda estamos encontrando uma formação. É uma nova equipe e alguns não puderam estrear. Nunca imaginei que seria fácil. Eu sinto muito pelo resultado, mas a entrega satisfaz. Essa entrega não pode ser menos — declarou o treinador.
Para Pintado, o Juventude vem com uma nova maneira de jogar, mais propositiva, apesar de no primeiro tempo ter encontrado muitas dificuldades para impor seu estilo de jogo. Conforme o treinador, alguns atletas estão se adaptando ao modelo. O comandante disse que performance não foi ruim, mas o resultado sim. Ele ainda comentou sobre as vaias ao final do jogo.
— Estamos trazendo a peças e a direção não tem medido esforços. Não vamos mudar o que ficou para trás. A caminhada é difícil, vamos precisar ter força e um pouco de paciência para buscar os resultados positivos. O torcedor do Juventude só tem um remédio para não estar incomodado, é ganhar e vamos trabalhar para isso acontecer — afirmou o o comandante alviverde.
No segundo tempo, o Juventude tentou pressionar o Botafogo, mas não teve qualidade para empatar e virar o confronto. O treinador voltou a frisar que busca um equilíbrio maior no meio-campo alviverde para não sofrer tanto defensivamente, pois o Juventude será um time que joga para frente.
— Quando a gente fala em time para frente, precisamos de equilíbrio mais do que só jogar para frente. Porque se não vamos acabar sofrendo na parte defensiva. São 24 finalizações, sete com chances claras. Esse volume temos que avaliar bem. Sim é uma equipe que vai jogar para frente, não só em casa. Mas cada jogo é uma história e passa por esse meio-campo. Temos que encontrar essa formação e equilibrar.