A final do Gauchão, que começa a ser decidida neste sábado, tem um favorito. Mas, das últimas vezes em que a dupla Ca-Ju esteve na decisão, talvez essa seja a que mais apresente chances para uma surpresa.
O favoritismo do Grêmio se dá pela qualidade técnica do grupo e pela campanha apresentada até aqui. O time de Renato Portaluppi sobrou na primeira fase e passou sem sustos na Copa do Brasil. Porém, quando teve que enfrentar o Ypiranga com alguns desfalques, sentiu a disparidade entre seus titulares e reservas.
E pode ser justamente neste aspecto, a partir da ausência de nomes como Carballo, Pepê e Ferreira, que a esperança do torcedor grená seja ainda mais ampliada. Mesmo que o Caxias também sofra pelos desfalques e limitações em relação a possíveis mudanças para a segunda etapa.
E digo ainda mais na hora de falar de esperança porque o feito do Caxias até aqui é enorme. A evolução e o desempenho da equipe de Thiago Carvalho durante o campeonato credenciam o Grená a sonhar com o bicampeonato.
É até repetitivo, mas o Caxias que não dá balão, que tem um jogo de aproximação, qualidade e intensidade, mostrou diante das principais forças do Estado que pode jogar de igual para igual. Por ser uma decisão, a atenção terá que ser redobrada. E certamente as lições daquela estreia, quando o Caxias deu brechas para Suárez decidir a virada por 2 a 1, estão ainda na memória.
Agora a história é outra, são 180 minutos que valem a taça. E se os dois times não chegam igualados em força, pelo peso das camisas ou o investimento, o desempenho em campo mostrou que a decisão está em aberto.