A notícia da saída de Celso Roth pegou a todos de surpresa neste sábado (25). Muito mais pelo momento e pelas entrevistas pós-jogo contra o São Luiz do que propriamente pelo desempenho do Juventude na temporada. Como já havia citado neste espaço, o time alviverde não conseguia mostrar evolução e a repetição de algumas escolhas do treinador, nas escalações ou substituições, já deixavam o torcedor muito irritado.
Porém, pelas falas da direção após a eliminação em Ijuí, garantindo a sequência da comissão técnica, se imaginava que o clássico Ca-Ju poderia ser uma última chance ao treinador. Não foi. Roth pediu para sair antes. O presidente e o comitê gestor do futebol ainda não se pronunciaram e talvez não entrem em detalhes sobre as cobranças ou o que motivou de fato a decisão do comandante. O fato é que o Juventude precisava mudar. Talvez não apenas no treinador.
O grupo vai precisar de reforços para a Série B. E melhores. Ao mesmo tempo, alguns atletas podem mostrar algo a mais em um time melhor organizado e que se disponha a jogar mais. O grande desafio do clube a partir de agora é, dentro do seu planejamento, encontrar um novo caminho. Roth foi uma aposta e não deu certo. O próximo alvo precisa ser certeiro.
Com uma nova perspectiva e o fato novo da mudança do técnico, o Juventude chega ao Ca-Ju como uma grande incógnita. Se não perder, segue vivo na briga pela classificação. Caso contrário, já pode começar a planejar a Série B do Brasileiro de forma ainda mais concreta.