Sob um intenso sigilo e com muito pouco podendo ser observado, o Juventude inicia a sua pré-temporada como uma grande incógnita. A ideia desde a reta final do Brasileirão era mudar. Da estatura da equipe ao comprometimento. Do perfil dos atletas ao modelo de jogo.
Para isso, o grupo foi reformulado e o departamento de futebol conseguiu buscar algumas peças interessantes. Jogadores com bagagem de Série A ou vivência em clubes de expressão.
Ao mesmo tempo, chama a atenção a jovialidade do sistema ofensivo, que até agora não recebeu nenhum jogador com mais de 24 anos. Ficaram os guris oriundos da base e chegaram Echaporã, Vini Paulista, Samuel Granada, Pedro Arthur e Daniel Cruz. Todos querendo mostrar serviço, mas como apostas.
É importante frisar que não é a idade que define a capacidade do atleta. Porém, a experiência, principalmente em competições de tanta disputa física e até mental, como são o Gauchão e a Série B do Brasileiro, é muito importante. Os mais otimistas podem dizer que a liderança pode partir da turma do meio para trás, mas, mesmo assim, ainda é um risco. Mesmo que calculado, por conta das limitações financeiras impostas pelo Ju em seu planejamento para 2023.
O Juventude que Júnior Chávare e Celso Roth estão desenhando tem competitividade, intensidade e, ao que tudo indica, mais velocidade em seu ataque. Ainda falta as famosas “cerejas do bolo”, na criação e na camisa 9.