Uma das posições em que o Juventude mais se reforçou para a temporada de 2023 é a de goleiro. Depois das saídas de César, para o Mirassol, e de William, emprestado ao Aimoré, o clube foi ao mercado e trouxe Lucas Wingert e Thiago Couto. Contratado para tentar ajudar a salvar o time do rebaixamento no Brasileirão deste ano, Pegorari é um dos remanescentes da equipe.
— É muito difícil falar do ano passado, porque cheguei com a carroça em movimento. Vim numa missão de tentar salvar o clube junto com os companheiros. Infelizmente, não conseguimos, por isso o foco tem que ser em 2023 — admite o goleiro.
Já na segunda semana de pré-temporada, Pegorari não esconde o entusiasmo de ver como as coisas no Alfredo Jaconi parecem ter mudado.
— O Celso está implementando o método dele, assim como o Alex Lessa que chega para auxiliar os goleiros. O trabalho está bem feito. A demonstração que temos nestes dez primeiros dias é incrível. Estamos trabalhando muito forte. Por conta da pandemia e da Copa, essa pré-temporada é a primeira que a gente pode fazer um trabalho físico mais específico, voltado no que a gente quer. Por isso acredito num começo com pé direito no Gauchão.
Para 2023, Pegorari escolheu a camisa 12, número que representa o dia de seu nascimento, e que era usada por Rafael Foster na atual temporada. Com as chegadas de reforços para o gol alviverde, o atleta está empolgado com a disputa pela titularidade.
— O Celso deixou bem claro que vai jogar quem estiver melhor. O Thiago Couto, o Lucas e o Mário, que estava na base e subiu agora, são profissionais excepcionais. Isso é bom porque aumenta o nosso nível e faz a gente correr atrás do prejuízo e desempenhar um bom futebol para deixar o Juventude bem servido de goleiros.