Lá atrás, antes do final de semana, cheguei a dizer que um dos grandes desafios do Caxias era chegar a um consenso sobre o nome do novo treinador. Uma semana se passou desde a demissão de Rogério Zimmermann e o clube segue sem confirmar o novo comandante. Deve ocorrer nesta terça-feira (22), mas toda essa situação não deixa de expor um pouco dos problemas recorrentes no clube.
Na teoria, quem deveria definir o treinador seria o departamento de futebol, com o aval da presidência. Pelo que se sabe, o grupo encaminhou três nomes, mas existe discordância. Luan Carlos seria o preferido do presidente Paulo Cesar Santos, que aceitaria até esperar um tempo maior para a sua chegada. Porém, as perguntas que ficam: quem decide? Vale aguardar tanto para um profissional que chegará como aposta?
Seja por um colegiado, no grupo gestor ou em uma terceira via externa, o Caxias está atrasado em sua escolha. E essa sobreposição na hora da definição do treinador pode acarretar outras mudanças. Afinal, no futebol profissional, algumas coisas não são toleradas.
O mercado está aquecido, jogadores já estão definindo seus destinos e o Caxias segue com sua posição indefinida. Pode até ter contratado atletas, mas ainda sem um técnico confirmado. De novo, o processo inverso.