Antes de qualquer projeção sobre o jogo contra o Corinthians, nesta quinta-feira (9), é preciso dizer: seja lá qual for o resultado final da partida, o Juventude fez um bom Brasileirão. E aí não se trata de um discurso pessimista ou de quem não acredita na saída da zona de rebaixamento. Muito pelo contrário. A questão é justamente valorizar o que foi feito até aqui.
O Juventude jogou de igual para igual com os grandes, reconquistou seu posto na elite e deu muitas demonstrações, dentro e fora de campo, que cresceu com a dor e as dificuldades vivenciadas nos anos anteriores. Afinal, nem sempre só de vitórias se constrói uma caminhada.
Nesta Série A não poderia ser diferente. O início foi complicado, mas o Juventude, especialmente dentro do Alfredo Jaconi, mostrou sua força. Um desempenho que em algum momento fez até o torcedor, a imprensa e todos que se envolvem com o futebol alviverde acreditar que era possível sonhar com algo a mais.
Nos bastidores, o discurso se manteve com os pés no chão. Afinal, se sabia das limitações do time e do clube para encarar um campeonato tão longo. De qualquer forma, o Juventude lutou muito e chega vivo na última rodada para conquistar o seu grande objetivo.
O torcedor pode até lamentar pontos perdidos, mas vale mais a pena, nesta quinta-feira à noite, mostrar o orgulho pela campanha do Ju. É justamente o desempenho apresentado até aqui, a organização da equipe e a força dentro do Jaconi que servem de incentivo para cada um acreditar ainda mais na permanência.
O Corinthians é gigante e tem seu objetivo conquistado. Do outro lado, estará uma torcida que empurrará o time até o último minuto. E pode ser justamente nessa força, e pela competitividade, que o Juventude garantirá seu lugar na elite em 2022.