A primeira entrevista de Jair Ventura como treinador do Juventude foi alentadora. Ao reconhecer os méritos do antecessor e querendo escrever no Alfredo Jaconi uma nova história em sua carreira, o técnico mostrou estar muito consciente do seu papel e do quão difícil é manter uma equipe na Série A do Brasileiro. A experiência com o Sport, no ano passado dá essa bagagem.
Por outro lado, vale enaltecer que esse mesmo Juventude, que hoje oscila e tem dificuldades defensivas evidentes, já demonstrou nesta mesma competição que tem condições de encarar de igual para igual a grande maioria dos rivais da elite. Basta ajustar alguns pontos e, principalmente, recuperar a confiança.
Em casa, contra Ceará e Bahia, serão dois confrontos determinantes para entender de que forma o Juventude vai encarar essa reta final. Diante do Vozão, ainda sem Ricardo Bueno e Wagner, a equipe alviverde precisará ser ainda mais aguerrida e dedicada para começar a reconstruir aquele caminho tranquilo que trilhou no primeiro turno.