Com a troca de comando no Grêmio e a saída de Felipão, apenas sete equipes das 20 que disputam o Brasileirão não mudaram de treinador. O “comum acordo” tem prevalecido e aquela ideia inicial de que seriam menos trocas por conta do regulamento da competição caiu por terra.
Da turma que está na segunda página da classificação, apenas São Paulo e Juventude seguem com o mesmo técnico. As outras equipes que seguem sob mesmo comando são Palmeiras (Abel Ferreira), Atlético-MG (Cuca), Bragantino (Maurício Barbieri), Fortaleza (Vojvoda) e Corinthians (Sylvinho).
O Tricolor enfrentará o Cuiabá, nesta segunda-feira (11), e convive com uma grande pressão por resultados. No caso da equipe alviverde, por mais que Marquinhos possa ser questionado por uma parte da torcida, o rendimento da equipe, a organização demonstrada na grande maioria dos jogos e o fato de o time ter ficado fora do Z-4 em 23 das 25 rodadas até aqui dão o aval para a continuidade.
Não foram poucos os comentaristas e analistas de futebol que citaram o Juventude como um “time bem treinado”, principalmente depois de jogos como contra o Corinthians e o Palmeiras. Curiosamente, foram duelos fora de casa onde o Ju não venceu. E aí pode estar um peso grande para a sequência.
Marquinhos faz um grande trabalho, mas precisará conciliar neste segundo turno as boas atuações com aproveitamento em pontos. Assim, o objetivo da permanência será concretizado e o treinador ainda mais valorizado, não apenas pela postura da equipe, mas pelo feito de, mesmo com uma série de limitações, conseguir manter o Juventude na elite em 2022.
Ainda restam 13 batalhas e, com a continuidade do trabalho da comissão técnica, o Ju mostrou que tem totais condições de atingir sua meta. Não será nada fácil, mas é muito mais provável vencer os rivais quando a equipe oferece essa perspectiva nos jogos com boas apresentações.