O Juventude repetiu a organização dos jogos sob o comando de Marquinhos Santos e ainda mais foi produtivo no ataque. Se Jair Ventura já foi taxado de retranqueiro em outros clubes, não foi o que se viu na sua estreia no Alfredo Jaconi, diante do Ceará. Foram mais de 20 finalizações da equipe alviverde, mas com uma incômoda ineficiência. Sem efetividade, o empate em 0 a 0 acabou frustrando a quem viu, mais uma vez, um bom desempenho sem resultado.
Com o 0 a 0, a situação fica ainda mais complicada, o Juventude perde a chance de ultrapassar um rival e passa a ter a obrigação de derrotar o Bahia, na próxima rodada. A grande notícia é que o centroavante Ricardo Bueno deve voltar a ficar à disposição.
Aliás, que falta fez o camisa 9. Com grande movimentação, Capixaba e Sorriso tiveram uma boa atuação, especialmente na primeira etapa, mas falta aos dois o faro do artilheiro. O jovem formado na base do Ju teve pelo menos quatro chances claras para marcar. Em duas delas, parou em João Ricardo, de grande atuação. Nas outras, faltou calma para fazer a melhor escolha.
Outra vez, o Juventude foi melhor do que o adversário dentro de sua casa, mas não saiu com a vitória. De positivo, o empenho do time em campo e a postura agressiva, prometidas por Jair Ventura. Porém, diante de um roteiro que vem se repetindo, o Ju precisa voltar a vencer para não tornar o caminho mais difícil. Agora, após o empate nesse sábado, resta secar os rivais diretos para não fechar mais uma rodada dentro do Z-4.