Quando ocorre a montagem de um grupo enxuto, como é o caso da grande maioria dos clubes do Interior para o Gauchão, o time principal é desenhado minuciosamente. É claro que os dirigentes pensam nas reposições, até mesmo com características distintas, mas nem sempre é possível agregar reforços da mesma qualidade.
No caso do Caxias, é evidente algumas lacunas existentes no grupo por conta da escassez de recursos. São três laterais para duas vagas. Giovane Gomez não tem um substituto de mesmo gabarito. Porém, a peça que tem feito mais falta para o Caxias está no meio-campo.
Ele chegou para ser uma opção de camisa 10, mas desde o ano passado assumiu uma função mais recuada, sendo o responsável por, junto com Juliano, fazer a armação e transição da defesa para o ataque.
Dá para dizer que a lesão de Carlos Alberto, logo na estreia, prejudicou muito o Caxias de Lacerda. As peças de reposição, seja Marlon ou Felipe Tontini, cumpriram bem a função em alguns momentos, mas a sequência, especialmente nos duelos mais complicados, mostrou quanta falta faz o jogador.
O retorno de Carlos Alberto, em breve, pode significar um acréscimo importante de qualidade. Seja para as semifinais do Gauchão, caso o Caxias avance, ou de olho na Série D do Brasileiro.