Vamos chamá-lo de Roberto. Mas poderia ser Adelar, Rubens, Rita, Margarida ou até Filomena. Aos 12 anos, inventou que seria piloto de carros de corrida. Talvez motivado pelo Ayrton Senna, que conduzia veloz sua McLaren atropelando um a um seus oponentes. Aos 15, dirigia o carro do pai, um velho Opala Comodoro daqueles com teto de vinil, azul metálico, lascado pelo tempo, talvez ano 77 ou 78.
Crônica
Opinião
Sobre a ficção da vida interior
Entre a realidade e a poesia, tem horas em que é preciso trancafiar-se dentro de si mesmo pra mergulhar dentro da ficção interior só pra teimar que o Manoel de Barros sempre tem razão
Marcelo Mugnol
Enviar email