O surpreendente pedido de desocupação, em prazo curtíssimo, do espaço locado que atualmente acolhe a sede do Instituto de Leitura Quindim coloca para a cidade – poder público e apoio privado – a tarefa intransferível de encontrar uma fórmula para manter o funcionamento da entidade, essencial por oferecer biblioteca e oportunidade de acesso à literatura infantil em Caxias do Sul. Para isso, sem perda de tempo, como se impunha, por intervenção do prefeito Adiló, a secretária de Cultura, Cristina Calcagnotto, conversou nesta terça-feira com o presidente do instituto, Volnei Canônica, alinhando o interesse de uma parceria (na foto acima).
Ocorre que há premência no assunto e no encontro de uma solução, pois o prazo de desocupação é 30 de novembro. A cidade não pode ficar sem o Quindim, e é o momento de o discurso de apoio à educação ser levado à prática. A secretária disse ao Pioneiro que manterá uma reunião nesta quarta com a Procuradoria do município e que já se estudam espaços para receber a estrutura do instituto, pelo menos de forma parcial. É o encaminhamento mais urgente, pois essa é a premência, por um local.
O funcionamento do Quindim não pode ser interrompido. E é importante ressaltar a importância de projetos que podem até ser eventualmente subestimados em seu alcance, como o que criou a Lei 8.561/2020, que reconhece o instituto como de utilidade pública, de autoria da então vereadora Denise Pessôa (PT), sancionada pelo então prefeito Flávio Cassina (PRD). Graças a essa lei, fica justificado formalmente o apoio do município.
Agora é encontrar um local para o Instituto Quindim.