Já são duas as mortes em acidentes fatais este ano no trecho urbano não duplicado da BR-116 em Caxias do Sul. A morte mais recente foi uma colisão no sábado (20/4) à tarde, envolvendo um Monza e um caminhão. O motorista do carro morreu. Houve indicativos de invasão de pista.
Em 11 de janeiro, quem perdeu a vida foi um motociclista, em outro acidente no mesmo trecho com invasão de pista contrária. Se já houvesse a duplicação, as chances de as vidas não se perderem, pelas características dos acidentes, seriam maiores.
Duplicação ainda não veio
A duplicação desse trecho de 900 metros da BR emperrou ano passado porque o Dnit não queria fazer a obra sem a remoção de rede de gás que acompanha a rodovia. Na manifestação mais recente, em fevereiro, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) admitia a duplicação sem a retirada dos dutos.
O órgão fez dois orçamentos este ano para a obra, um sem retirar a tubulação e outro com a retirada dela, e encaminhou os estudos e levantamentos à superintendência regional do órgão, informou o chefe da unidade do Dnit em Vacaria, Daniel Benck.
Até agora, a obra segue emperrada. A coluna tentou contato telefônico nesta segunda-feira com a superintendência regional do Dnit e com a assessoria de imprensa, mas não conseguiu.