O jornalista Henrique Ternus colabora com o colunista Ciro Fabres, titular deste espaço
Na reunião que manteve com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, na última terça-feira (10/10) em Brasília, o governador Eduardo Leite (PSDB) entregou pedido relacionado à recomposição do Teto MAC (média e alta complexidade). Ele apresentou um estudo do governo estadual que aponta um déficit de R$ 331 milhões entre o valor financeiro do Teto MAC recebido pelo Estado e a produção apresentada pelos hospitais.
– A recomposição do Teto MAC não é para desonerar o Estado do custeio da saúde, mas sim para ampliar os serviços. Recompor esses recursos significa qualificar e expandir o atendimento em todo o Rio Grande do Sul – disse Leite à ministra.
Em 27 de setembro, Leite já havia apresentado a mesma demanda ao presidente Lula (PT). A pauta prioritária do encontro foi sobre ajuda às famílias atingidas pelas enchentes.
Ao HG, faltam R$ 30,7 milhões
A complementação do Teto MAC interessa à finalização da ampliação do Hospital Geral (HG). Depois da entrega de 70 leitos recentemente – 55 na nova ala e 15 reativados no prédio original – faltam agora 48 leitos para atingir os 118 inicialmente anunciados.
Desse total, 83 estão previstos para a nova ala, o que significa que, na edificação recém inaugurada, ainda faltam 28. O custeio solicitado apenas para esses 83 leitos era de R$ 84 milhões.
A ministra Nísia Teixeira anunciou em julho o repasse de R$ 53,3 milhões a título de recomposição do Teto MAC. Faltam, portanto, R$ 30,7 milhões – que fazem parte desse déficit apresentado por Leite ao presidente.