A coluna repete foto publicada na terça-feira, de faixa que permaneceu estendida em um prédio na Rua Tronca, na região do quartel do 3º GAAAe (o 3º Grupo de Artilharia Antiaérea), após a desocupação da área, que sintetiza o espírito dos atos antidemocráticos: “SOS Forças Armadas – Salvem o Brasil”. Traduzindo, a faixa pede intervenção militar.
O objetivo da republicação é pedagógico. Essa foto (abaixo) segue publicada junto com outra, estendida em ato em defesa de democracia realizado nesta segunda-feira, em São Paulo, com a inscrição “Respeite meu voto” (foto superior).
É simples: a intervenção militar desrespeita o voto, a voz das urnas. É isso, na prática, pedagogicamente, o que significa intervenção militar. É antidemocrática por essência, assim como quem a defende. Quem defende a intervenção militar despreza o fato de que há uma maioria que pensa diferente, que fez um escolha, que deve ser respeitada. Não está proibido o questionamento à lisura do processo eleitoral, mas ele deve vir fundamentado e repleto de evidências e provas, o que não veio à tona em nenhum momento.