Na posse do vereador Zé Dambrós (PSB) como presidente da Câmara, na segunda-feira (2/1), o prefeito Adiló Didomenico (PSDB) divulgou, ao final de seu discurso, que a administração municipal já cumpriu 82,6% do plano de governo. O índice corresponde à metade do governo.
Como ele chegou até esse percentual? O índice refere-se às metas do plano que já foram concluídas – etapas da regularização fundiária, por exemplo – ou estão em andamento. Nesta categoria, podem ser citados os processos de parcerias público-privadas. No acompanhamento da prefeitura, é a maior fatia do bolo.
– Estamos seguindo à risca aquilo que um dia apresentamos como uma proposta de campanha – disse Adiló.
Quem calcula o índice
O acompanhamento dos índices é feito pelo Escritório de Dados e Gerenciamento de Projetos, órgão vinculado ao gabinete da vice-prefeita Paula Ioris (PSDB) que realiza um diagnóstico das entregas.
A verificação é feita junto ao secretariado, que preenche um relatório mensal. Com isso, é gerada uma base de dados para consulta que, por enquanto, é apenas interna. Há um grupo de trabalho que está desenvolvendo um site para disponibilizar o recurso à população. É uma ferramenta considerada inédita pela prefeitura. Os dados já foram apresentados ao Mobi Caxias.
O Escritório de Dados é um órgão que tem o papel de definir, acompanhar e avaliar indicadores de desempenho e metas do programa de governo, orientando a tomada de decisões e o encaminhamento de ações. O envolvimento dos técnicos das secretarias é fundamental.
Na projeção do governo, um percentual pequeno do plano, ao redor de 5%, poderá não ser atingido.
Como está o andamento do plano
Os percentuais apresentados pelo Escritório de Dados informam que 36,4% do previsto no plano de governo já foi concluído e 46,2 está em andamento. A soma perfaz os 82,6% citados pelo prefeito. Ações não iniciadas correspondem a 14,6% e 2,8% estão em atraso. O prefeito chegou a mencionar um índice ao redor de 5% que poderá não ser atingido.
O Escritório lembra que os dados são dinâmicos, e não é possível descartar que esses 5% possam ser executados até o fim do mandato.