Nunca antes na história – para empregar um bordão que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consagrou – o país viveu uma eleição tão equilibrada. As linha se cruzaram, isto é, Lula ultrapassou o candidato Jair Bolsonaro (PL) às 18h44min, com 67,76% dos votos apurados. A vitória matemática chegou às 19h57min.
A diferença foi de 2,13 milhões de votos. No primeiro turno, essa diferença havia sido de 6,18 milhões. No segundo turno, Lula aumentou sua votação em 2,5 milhões. Precisava crescer 1,8 milhão de votos para vencer. Já Bolsonaro aumentou a votação em 6,8 milhões.
Antes dessa eleição, o pleito mais equilibrado da história havia sido a vitória da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sobre seu oponente, Aécio Neves (PSDB), em 2014. Naquele ano, Dilma fez 51,64% dos votos válidos, um total de 54,5 milhões. Aécio ficou com 48,36% dos válidos, ou 51 milhões de votos. A diferença foi de 3,459 milhões. A diferença de agora, portanto, foi de 1.320.574 a menos, mais apertada, portanto, do que em 2014.