Nesta segunda-feira não tem sessão na Câmara de Vereadores, mas o Legislativo sediará três encontros sobre assuntos importantes para a comunidade, ou temas polêmicos. Há um senso simplista entre algumas pessoas, que não são poucas, de que vereadores trabalham pouco ou só votam nome de rua. É uma visão equivocada, como mostram as reuniões desta segunda-feira, sobre saúde pública, Codeca e passaporte sanitário. Vereadores e a Câmara ampliam o debate sobre os problemas da sociedade é cobram soluções do Executivo. Os três encontros serão no plenário. Confira:
Saúde pública – Pela manhã, às 9h, será realizado encontro organizado pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo para tratar sobre saúde pública. O encontro terá a presença de gestores de hospitais e órgãos públicos. A Comissão de Saúde tem recebido pedidos de moradores para encaminhamentos de consultas, exames e cirurgias, represadas durante a pandemia.
Rafael Bueno (PDT), presidente da comissão, tem apontado números desse represamento: mais de 40 mil pessoas aguardam por consulta com especialistas, enquanto 9 mil esperam por exames e 8,2 mil estão na fila por cirurgias eletivas em diversas especialidades. Conforme os números recolhidos pela Comissão de Saúde da Câmara, apenas na traumatologia, quase 2 mil pessoas aguardam procedimentos cirúrgicos. O encontro terá transmissão pelas redes sociais do Legislativo.
Passaporte sanitário – A Comissão de Segurança Pública e Proteção Social da Câmara promove às 14h desta segunda audiência pública para debater sobre o passaporte sanitário, liberdade e proteção social. É uma audiência pública reivindicada por um grupo de manifestantes contra o passaporte que fez barulho no plenário na sessão de (1º/12). Vai sair pela Comissão de Segurança.
Codeca – Por fim, às 16h, tem reunião pública da Frente Parlamentar de Acompanhamento à Codeca sobre a situação da companhia. Estão convidados a participar os integrantes da frente, representantes do Sindilimp (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza e Conservação), Sindicato da Construção Civil, sindicatos rodoviários, direção da Codeca e da prefeitura, aberta também a servidores da Codeca. O foco recai sobre a contribuição de servidores e sindicatos para a superação do momento de crise, uma vez que, segundo a administração municipal, 80% da receita está comprometida com a folha de pagamento.