A União das Associações de Bairros (UAB) de Caxias não se pronunciou sobre a paralisação parcial da Visate na manhã da última sexta-feira (19). Em assuntos relacionados ao transporte, a entidade muitas vezes é cobrada a se posicionar, pois não costuma se manifestar de forma espontânea como em outros temas. O presidente da UAB, Valdir Walter, é funcionário da Visate há cerca de 14 anos, está licenciado via sindicato.
Ele nega que o vínculo com a empresa interfira na sua atuação comunitária.
— Não tem nada a ver o vínculo da empresa comigo. Se tiver que dar pau na Visate vou dar, se tiver que dar pau na prefeitura, vou dar. Sexta era 5h eu já estava em contato para saber o que estava acontecendo. A entidade não tem apadrinhamento com ninguém — garante Walter.
Sobre a paralisação parcial, ele diz que a entidade ainda não tem posicionamento oficial, mas não censura a conduta da Visate.
— O problema nem foi a Visate, o que nos colocaram é a falta de combustível mesmo, não foi paralisação. O combustível precisa estar mais em conta, as empresas não fariam nada pra prejudicar as comunidades, muito menos a Visate, a gente conhecendo pessoal ali nos garantiram que o problema era só o combustível.
Também não acredita que a prefeitura seja refém da empresa:
— Faço parte do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes e discutimos muito bem as coisas, não acho que o município seja refém da Visate, pois quem dita as regras é a prefeitura. O aumento de passagem não vem da Visate, vem dos técnicos da prefeitura.