A jornalista Juliana Bevilaqua colabora com a colunista Babiana Mugnol, titular deste espaço
Opção de lazer para a comunidade caxiense, a Feira Maesa Cultural movimenta também a economia da cidade. Em oito edições, o faturamento foi de cerca de R$ 1.280 milhão. A estimativa é do presidente da Associação dos Amigos da Maesa (Amaesa), Paulo Sausen. Segundo ele, cada feirante fatura, em média, R$ 400 a cada edição. Mas tem quem chegue a ganhar entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.
O setor que mais vende, conforme Sausen, é o da alimentação. O segmento pet, com itens para animais de estimação, também tem boa saída, diz. Além das vendas feitas durante a feira, tem o pós-venda. Os feirantes divulgam seus produtos e fazem contatos para comercializações futuras. A Maesa Cultural acaba servindo como uma vitrine:
— Pode não vender na hora, mas vende depois porque conversou, deu o cartão.
A primeira edição da feira foi realizada em 22 de maio do ano passado e reuniu 250 expositores. Ela entrou no calendário oficial de eventos de Caxias em julho e teve a participação de 300 feirantes. O número foi crescendo e chegou a ter quase 500 expositores em novembro. No último domingo, dia 22, foram 300.
A feira é mensal, realizada sempre no terceiro domingo do mês. A média de público por edição é de 20 mil pessoas. Para participar, os feirantes pagam taxas que vão de R$ 20 a R$ 35.
Para este ano, a Amaesa planeja ampliar a realização de feiras na cidade. A entidade espera a inclusão da Feira Turística e Cultural, nos pavilhões da Festa da Uva, no calendário do município no quarto domingo do mês — uma edição do evento foi realizada em novembro.
Além disso, negocia com a Secretaria do Meio Ambiente um espaço no Ecoparque para a realização de uma feira nos mesmos moldes no segundo domingo de cada mês.