A jornalista Juliana Bevilaqua colabora com a colunista Babiana Mugnol, titular deste espaço
O período da vindima é de oportunidades. Para a safra deste ano, a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho) estima que 230 trabalhadores temporários foram contratados pelas cinco cooperativas associadas à entidade da região da Serra.
O número é referente somente aos contratados para a indústria. Na colheita, a estimativa é que os produtores associados das cooperativas tenham contratados cerca de 5,4 mil temporários.
Na Garibaldi, uma das cooperativas vinícolas associadas à Fecovinho, 52 postos foram abertos, principalmente para as áreas de recebimento de uvas na cantina, setor que ganhou o reforço de 40 trabalhadores terceirizados. As outras vagas foram destinadas a estágios e contratações diretas. Os contratos são provisórios, mas há chances de efetivação.
— Em muitos casos, essas contratações são oportunidades de conhecer e reter novos talentos para o quadro de colaboradores. Várias pessoas que trabalham hoje na Cooperativa Vinícola Garibaldi iniciaram como temporários e estagiários e depois foram efetivados — destaca o presidente da Garibaldi, Oscar Ló.
A vinícola Aurora, de Bento Gonçalves, também contratou para a vindima 2023. Entre novembro e dezembro, foram 80 vagas para a organização de processos da safra, que inclui desde o agendamento dos associados para entrega da uva até recebimento da fruta para a parte enológica. Outros 100 profissionais terceirizados foram contratados para áreas de descarga da uva, limpeza dos equipamentos e organização do trânsito para a descarga dos caminhões. Além disso, a Aurora tem cinco vagas em aberto para as áreas de expedição, turismo e menor aprendiz.