A Rodofort, que arrematou a massa falida da Guerra em março por R$ 90 milhões, só agora está com a carta de arrematação. O processo final do leilão foi retardado em função de suspensão de prazos processuais no Tribunal de Justiça do Estado. Mas com a conclusão deste trâmite, o processo de retomada das atividades avança mais alguns passos. A nova direção da fabricante de implementos rodoviários está prestes a encaminhar as Licenças Operacionais (LOs). Com isso, reforçam a previsão de iniciar as operações produtivas em setembro deste ano.
— Com a carta de arrematação, abrimos os CNPJs das unidades de Caxias do Sul e Farroupilha. Agora temos que entrar com a solicitação das LOs das unidades, o que deve nos dar condições de começar a operar em setembro — prevê Adilson Luis Rath, responsável pelas operações da Guerra na Serra.
A expectativa de Rath é de que os documentos sejam protocolados em julho na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Paralelo a estas ações, os trabalhos para reativar as fábricas já estão a todo o vapor.
— Estamos avançando rápido nas manutenções — destaca Rath.
A Rodofort repassou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários que a Guerra vai operar de forma complementar fabricando produtos da linha pesada como basculante, tanque e graneleiro. Informou que deve entregar o primeiro graneleiro fabricado na Serra em setembro.
Já a unidade industrial em Sumaré (SP) fabricará os modelos sider, baú, porta-conteiner e florestal, todos também do segmento de pesados. A expectativa em 2021 é distribuir ao mercado interno 2,3 mil unidades, sendo 250 da Guerra e 2,1 mil da Rodofort.