Você tem um perfil conservador ou arrojado quando se trata de poupar recursos? Se a resposta for a primeira opção, está em sintonia com a maioria dos brasileiros (60%) que escolhem a poupança para guardar dinheiro. Em segundo e terceiro lugares, respectivamente, estão manter a reserva financeira na própria casa ou na conta corrente. Modalidades de investimentos menos tradicionais, mas com melhor rentabilidade, foram pouco citadas: fundos de investimentos (6%), previdência privada (6%), tesouro direto (6%), bolsa de valores (4%) e CDBs (3%).
Desconhecimento, pouco dinheiro a aplicar e facilidade para sacar estão entre as principais razões para a escolha de modalidades tradicionais e menos rentáveis, como a poupança. O poupador brasileiro é, de fato, conservador e pouco afeito a diversificar suas escolhas de investimentos, aponta o Indicador de Reserva Financeira da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Dica da economista Marcela Kawauti: se o objetivo é de longo prazo, o poupador deve buscar o melhor rendimento, o que exige, muitas vezes, disciplina e pesquisa dos melhores tipos de investimentos. Já se a meta é constituir uma reserva contra imprevistos, será mais conveniente optar por um investimento com maior liquidez, isto é, com facilidade de saque, como é o caso da poupança e dos CDBs.
Em média, os brasileiros que conseguiram poupar guardaram R$ 591,70 em outubro. Em contrapartida, quatro em cada 10 poupadores tiveram de sacar parte dos seus recursos guardados naquele mês. Sobra pouco ainda para investir, já que o custo de vida está alto e os salários, corroídos.
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