A greve dos caminhoneiros pode ter terminado, mas a vida está longe de voltar ao normal. Num país gigante, em que a logística depende do modal rodoviário, o reabastecimento de toda a cadeia de indústria e comércio não será imediata.
Quem circulou por mercados e sacolões de bairros deparou com prateleiras ainda vazias. Mamão, por exemplo, evaporou há dias. As carnes ainda não retornaram ao seu patamar de oferta. Os produtos estão inflados e muitos, com baixa qualidade.
O tomate, em um mercado, está custando R$ 8,99 o quilo, mais do que o dobro da pré-greve. O pimentão saltou para quase R$ 12. O que o consumidor pode fazer para ajudar? Primeiramente, não colaborando para nutrir a inflação, gerada pela alta da demanda e pela carência na oferta.
Portanto, recuse-se a pagar preços superfaturados, diversifique sua dieta, substitua alimentos nesse período, adquira itens menos usuais, não compre além do necessário. Juntos, podemos diminuir a pressão sobre os preços, se usarmos estratégias e pensarmos como consumidores conscientes.