Adriana Antunes
Mais uma Feira do Livro se encerrou. Lembro de circular por ela há anos. As bancas, o cheiro dos livros, as pessoas remexendo as caixas dos saldos, o senhor vendendo algodão doce, o cheiro de pipoca, pessoas se reencontrando, colocando a conversa em dia e outros trocando ideias pela primeira vez. Tudo acontecendo no espaço mais sagrado de uma cidade, a praça central. É mágico acompanhar a feira ser construída, desde os primeiros parafusos e perceber o olhar atento de quem sempre anda por ali, mas pouco conhece do universo das letras até os lançamentos e bate-papos mais badalados. É por isso que uma feira do livro a céu aberto é fundamental. Ali, em meio as rodas de conversas, bate-papos e palestras sentam lado a lado o doutor em letras, o escritor, a dona de casa, a criança curiosa e o morador de rua. Há uma certa democracia sugerida pelos livros.
- Mais sobre:
- destaque colunistas
- adriana antunes