A Polícia Civil trabalha com a possibilidade de que o ataque a tiros que resultou na morte de quatro pessoas em Santa Rosa, no noroeste gaúcho, tenha sido motivado por conflito entre facções criminosas. O caso aconteceu na última sexta-feira (20).
Imagens capturadas por câmeras de videomonitoramento estão em análise na tentativa de compreender a dinâmica do ocorrido.
A polícia também trabalha para identificar os mandantes do crime. Demais detalhes não são informados para não atrapalhar o andamento das apurações, disse a Polícia Civil.
A principal hipótese da Polícia Civil é que esse tenha sido um episódio da guerra entre facções.
As apurações preliminares dão conta de que o crime decorre da soltura de um líder de facção que, ao retornar a Santa Rosa, teria declarado guerra a rivais e ordenado a tomada de pontos de tráfico.
Na ação, ao menos três indivíduos chegaram atirando no apartamento, fortemente armados e equipados com coletes balísticos e radiocomunicadores.
O ataque causou a morte de três pessoas que estavam no apartamento e de um dos atiradores. Todos os mortos tinham antecedentes criminais. Eles foram identificados como:
- Guilherme Rugine, 21 anos
- Samuel dos Santos da Silva, 18 anos
- Milene Gomes da Silva, 26 anos
- Radamés Fortes Müller, 25 anos
Conforme a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), a investigação continua. Uma das etapas mais recentes foi a solicitação dos dados telefônicos dos envolvidos.
Além dos mortos, também foram localizados dois feridos no local. Os homens de 41 e 22 anos são suspeitos do ataque e estão presos preventivamente nos presídios de Santo Ângelo e Santa Rosa.