A Polícia Civil investiga um caso de agressão de um homem à sua companheira, em Passo Fundo. A mulher, que estava com a filha do casal nos braços, foi agredida com um soco no rosto pelo indivíduo. Imediatamente ela cai no chão, e mesmo assim é chutada pelo companheiro, que pega a criança dos braços da mulher e vai embora.
O crime aconteceu na última sexta-feira (17), na Rua Doutor João Freitas, no bairro Nova Estação. Por envolver um menor de idade foi remetido, na quarta-feira (22), à Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Mário Pezzi, a mulher optou por não representar contra o homem, mas por se tratar de um crime de ação penal pública incondicionada, o qual dispensa a representação do ofendido, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial sobre o caso:
— Durante a quarta-feira (22), realizamos diligências para localizar o indivíduo e o encontramos na parte da tarde. Ele foi intimado e deverá comparecer à delegacia na semana que vem. Se optarmos pelo indiciamento, ele vai responder por lesão corporal — completa o delegado.
Segundo a investigação, o casal tem um relacionamento de mais de três anos, entre idas e vindas. A filha do casal tem um ano e três meses.
— O homem tem diversas passagens por violência doméstica contra a companheira. Ela, inclusive, chegou a solicitar uma medida protetiva contra ele em uma outra ocorrência, mas pediu a revogação da medida e informou à polícia ter reatado o relacionamento — diz o delegado.
Segundo Pezzi, a mulher solicitou uma nova medida protetiva contra o companheiro durante o registro da última ocorrência na sexta-feira.
De acordo com a Polícia civil, a mulher, de 41 anos, relata que o companheiro, de 38, é usuário de drogas e quando bebe fica agressivo. Ela disse aos policiais que no dia da agressão eles retornavam da casa de amigos, onde teriam passado a noite. Conforme a mulher, a atitude do homem foi motivada por ciúmes.
A Polícia Civil acionou o Conselho Tutelar de Passo Fundo, que realizou o acolhimento emergencial da criança e remeteu o caso ao Ministério Público e ao Juizado da Infância e Juventude.
A criança se encontra sob responsabilidade da Justiça em uma casa de acolhimento do município.
GZH Passo Fundo
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