O Hospital de Clínicas de Passo Fundo, no norte gaúcho, projeta inaugurar novas instalações em até seis meses. Durante os últimos seis anos o hospital investiu mais de R$ 100 milhões em melhorias para os pacientes.
Além da unidade exclusiva para pacientes oncológicos, a instituição também construiu novos espaços para pacientes em tratamento de hemodiálise, maternidade projetada para receber parto humanizado, UTI pediátrica e novo vestiário e espaço de convivência para os funcionários.
O novo espaço onde será realizado o tratamento de hemodiálise será ampliado de 300m² para mais de 1.000m² e terá leito para 107 pacientes crônicos e 22 pacientes em diálise peritoneal. O local já conta com todos os equipamentos necessários, mas ainda não foi inaugurado. Atualmente, os pacientes realizam o tratamento no antigo espaço do hospital.
Outros projetos ainda estão em execução como os postos de internação clínica e cirúrgica, a maternidade e a área de pediatria, que além de 16 leitos pediátricos também contará com uma UTI pediátrica de dez leitos. Para este último, a instituição ainda busca subsídio para manter o gasto mensal de R$ 300 mil.
O hospital também adquiriu mais um aparelho para realizar ressonância magnética que deve chegar em outubro. Com isso, a instituição passará a contar com três aparelhos para realização do exame.
Em evento direcionado às equipes dos veículos de comunicação de Passo Fundo na tarde desta terça-feira (3), o administrador do hospital Luciney Bohrer falou sobre o crescimento da instituição e de projetos futuros, como a obra da reforma do pronto atendimento.
— Nós inauguramos a nova emergência no ano passado e agora estamos no processo de começar em breve a obra de reforma do pronto atendimento. Serão em torno de dois mil metros quadrados aonde nós iremos levar para os convênios hoje a estrutura que nós temos para o SUS. O pronto atendimento dobrará de tamanho e trará um conforto maior para os pacientes que são atendidos nessa área — afirma Bohrer.
O administrador também confirmou que após a abertura da nova emergência o aumento de atendimentos e internações já passa de 50%.
— Nós estamos aguardando para o mês de setembro a assinatura do Estado para o recurso da compra de equipamentos para a maternidade, pediatria, UTI pediátrica e assim por diante. Nós também temos alguns detalhes que precisamos terminar ainda que é a questão para a liberação do Corpo de Bombeiros e aí sim começar a funcionar — afirma Luciney.