Até o fim do ano, Passo Fundo deve contar com pelo menos uma ambulância avançada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Até o momento, há garantia de que um dos veículos será doado pelo Ministério da Saúde enquanto outro será comprado pelo próprio Município. Contudo, ainda não há data para o início do funcionamento das novas estruturas.
Conforme a prefeitura, a aquisição da ambulância com verba própria está em fase licitatória, com previsão de publicação do edital até 15 de maio. Além disso, haverá a contratação de cerca de 10 pessoas, entre médicos e enfermeiros, para prestar atendimento nas novas ambulâncias, disse a secretária municipal de Saúde, Cristine Pilati.
— Já encaminhamos à Câmara, para votação, o projeto de lei para abrir o edital. Nosso objetivo é abrir o processo seletivo ainda em maio para contratação desses profissionais — pontua Pilati.
Tanto a unidade doada quanto a comprada serão equipadas com aparelhos semelhantes aos de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) hospitalar e devem ser conduzidas por motorista socorrista, médico e enfermeiro. Hoje, o Samu opera em Passo Fundo tem apenas uma equipe disponível para realizar os atendimentos, com motorista socorrista e enfermeiro. Por isso, há uma mobilização antiga por uma ambulância de suporte avançado.
Passo Fundo está entre as seis cidades gaúchas que terão ambulâncias de suporte avançado do governo federal. As demais incluem Arvorezinha, Farroupilha, Frederico Westphalen, Nonoai e Santa Maria. Outros 13 municípios do RS receberão ambulâncias que atendem a casos de menor complexidade.
Investimento
Em outubro de 2023, a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou uma solicitação para a liberação do veículo para atendimento avançado. A solicitação foi analisada e aprovada em 24 de janeiro de 2024, e aguarda a disponibilidade de unidades para doação desde então.
Além dos investimentos em novas ambulâncias, o Ministério da Saúde também anunciou a construção de Centrais de Regulação de Urgências, setor que também é pleiteado em Passo Fundo. Essas centrais, que no RS existem em Porto Alegre e Caxias do Sul, têm a função de coordenar e de regular as unidades móveis do Samu na região onde estão inseridas.
O investimento é estimado em R$ 112,8 milhões e 14 municípios contemplados de oito estados. Neste primeiro momento, nenhum é no Rio Grande do Sul.