Frederico Westphalen, no norte do RS, teve a primeira morte por dengue em 2024 confirmada nessa segunda-feira (26), pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Esse é o oitavo óbito pela doença registrado neste ano no RS.
A paciente, uma mulher de 79 anos, tinha doenças pré-existentes e morreu na última sexta-feira (23). Segundo o monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde, Frederico Westphalen tem 229 casos confirmados de dengue. A maioria (208) é autóctone, o que significa que foram contraídos no município. A incidência é de 1.254 casos prováveis de dengue para cada 100 mil habitantes.
Além da morte em Frederico Westphalen, outras três aconteceram em Tenente Portela, além de uma em Cruz Alta, uma em Santa Rosa, uma em Santa Cruz do Sul e uma em Lajeado.
A orientação dos órgãos de saúde é que a população procure atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas, como dor nos olhos, muscular e nas articulações (veja mais sintomas abaixo). Isso deve evitar o agravamento do caso e, em consequência, a evolução para óbito. O uso de repelentes também é recomendado para evitar a contaminação.
Outra orientação é manter pátios limpos para evitar a proliferação do mosquito transmissor, Aedes aegypti e evitar o acúmulo de lixo e água parada, onde há a reprodução do mosquito.
No boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), atualizado na manhã desta terça-feira (27), o Rio Grande do Sul registra 8.199 casos de dengue, desses 7.023 são autóctones, ou seja, contraídos no Estado. Em 2023, foram 54 mortes por dengue no estado.
Principais sintomas da dengue
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor atrás dos olhos
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira