A prefeitura de Ijuí, no noroeste gaúcho, abriu uma sindicância nesta terça-feira (11) para investigar as circunstâncias da morte de Taísa Cristini Protti, 40 anos, na sexta-feira (7), Na véspera, ela havia sido atendida e liberada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Assis Brasil.
De acordo com a Polícia Civil de Ijuí, a família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento na segunda-feira (10) como "fato atípico". A causa da morte será investigada.
Taísa faleceu na sua residência, no bairro São Geraldo, na manhã de sexta-feira. GZH tentou contato com a família, que não quis se manifestar neste momento, mas confirmou o registro da ocorrência.
Conforme o secretário de Saúde de Ijuí, Márcio Strassburger, Taísa foi atendida na quinta-feira (6) na UPA, passou por avaliações e foi, posteriormente, liberada. A secretaria fez uma reunião para reunir provas documentais e abrir a sindicância sobre o que, de fato, teria ocorrido durante o atendimento no dia anterior à morte e para apurar se houve ou não negligência médica.
— A sindicância vai apurar os fatos, as responsabilidades, o que ocorreu ou não ocorreu, para ter clareza do percurso que foi feito, no que resultou na morte. Taísa recebeu atendimento em todos os pontos, contudo, o prontuário e a sindicância vão dizer o que foi feito no atendimento, o que foi colocado — afirma o secretário.
Strassburger diz que a sindicância também visa apurar a situação para o esclarecimento da comunidade que utiliza a UPA. De acordo com a Secretaria de Saúde de Ijuí, a UPA realizou 5 mil atendimentos em junho.
— Taísa passou por atendimento e resultou nisso (morte). Pode ser uma infelicidade, ninguém está livre, mas precisamos apurar essa situação, para deixar claro para todos, e não ter repercussão negativa no serviço que a UPA presta — declara.