Com início oficial às 6h21min deste sábado (21), o verão promete temperaturas um pouco acima da média em Passo Fundo e na Região Norte do Rio Grande do Sul. A previsão é de que os termômetros cheguem até 31ºC entre os meses de janeiro e fevereiro. Já março deve ter máxima de 29ºC.
O ano de 2024 foi marcado por episódios de chuvas extremas que causaram mortes e estragos por todo o Estado. Para 2025, o cenário deve ser de chuva dentro da normalidade na maior parte das regiões.
Além disso, o sul do Brasil também deve ter dias com predomínio de tempo seco entre um episódio e outro de instabilidade, como afirma o meteorologista da Climatempo, Guilherme Borges.
— Nós temos o fenômeno La Niña que tentou se estabilizar na região central do Oceano Pacífico e acabou não chegando aqui, ficou na neutralidade com um viés mais gelado. Essa configuração lá favorece uma frequência mais presente de frentes frias no sul do Brasil, e isso é o que vai contribuir para essas chuvas dentro da normalidade — explica.
Durante o mês de janeiro, a média de chuvas deve chegar a 173,7 milímetros em Passo Fundo. Já em fevereiro e março o volume deve diminuir, com 145 e 137 milímetros respectivamente.
— A chuva ao longo de todo o ano em Passo Fundo deve se manter entre 150 e 160 milímetros. Para o próximo ano, os gaúchos não precisarão se preocupar nem com chuva demais, nem com chuva de menos. O ano promete ser bem bom, principalmente para a agricultura — disse.
Hidratação intensa
A hidratação durante o verão é fundamental para o bom funcionamento do corpo. Entre os órgãos que mais dependem de água estão os rins, o cérebro, o coração, o estômago e o intestino.
Com o aumento da temperatura, há maior perda de líquidos por meio do suor. Durante os meses mais quentes, o corpo transpira mais para regular a temperatura interna e essa perda de água precisa ser compensada para evitar a desidratação, afirma a nutricionista Valéria Busetti.
— A desidratação carrega alguns sintomas que muitas vezes passam despercebidos, como dor de cabeça, cansaço, fadiga, indisposição, falta de concentração e até mesmo aumento da fome — explica.
E o chimarrão?
Para os gaúchos, uma das dúvidas mais frequentes é se o chimarrão substitui a água. A nutricionista explica que a quantidade de água que outros líquidos fornecem pode variar, dependendo dos ingredientes compostos presentes nestas bebidas.
— O chimarrão contém cafeína e é uma erva diurética, o que pode contribuir para a desidratação corporal. Não precisa deixar de consumir o chimarrão, mas é bom sempre intercalar algumas cuias com copos de água — esclarece.
Uma recomendação geral é o consumo de cerca de dois litros de água por dia, ou oito copos de 250 ml. Mas Valéria ressalta que a quantidade pode ser insuficiente para algumas pessoas e excessiva para outras.
— A recomendação comum é beber cerca de 30 a 35 ml de água por quilo de peso corporal. Ou seja, a pessoa precisa multiplicar o seu próprio peso por 35 — conclui.