Depois de folgar no fim de semana, o grupo de jogadores do Juventude arregaçou as mangas, ajustou as meias e voltou aos treinos na tarde desta segunda-feira (4). O time só volta a campo no domingo, às 15h45min, diante do Atlético-GO, em Goiânia. Os resultados paralelos da 26ª rodada da Série B colaboraram e o Verdão permaneceu na 5ª colocação com 44 pontos. É o mesmo número do Criciúma, que fecha o G-4. E apenas dois a menos do que o Sport, vice-líder da competição.
Como a última partida da equipe de Thiago Carpini foi na quinta-feira da semana passada, o time ganhou mais alguns dias de preparação para o duelo diante dos goianos.
— Sabemos que quando é jogo em cima de jogo, precisamos de um tempo para descansar. E agora, com uma semana cheia, é bom também, para ajustar a equipe e ver o que a gente está errando para chegarmos lá em Goiânia e fazer um grande jogo —avaliou o lateral-esquerdo Alan Ruschel, que completou diante da Chapecoense 100 jogos com a camisa alviverde, juntando-se todas as suas passagens pelo clube.
O jogador ressalta a importância do confronto direto diante do Atlético-GO, 8º colocado na tabela, mas que tem apenas três pontos a menos do que o Ju no campeonato.
— É uma das competições mais equilibradas que tem no mundo, tanto a Série B como a Série A são assim. A gente vê que a diferença do primeiro colocado (Vitória) para o sétimo (Vila Nova-GO) é de apenas sete pontos. Sabemos da importância em vencer e somar em todos os jogos, e quando não ganhamos, pelo menos, a gente tem que somar — ressaltou Ruschel, que ainda comentou sobre o time ter melhor desempenho fora do que dentro de casa:
— Claro que ficamos um pouco frustrados, porque a gente acaba querendo a vitória na nossa terra, perto do nosso torcedor. Fora, a equipe mandante sai um pouco, se expõe mais e acabamos achando melhores espaços. Mas esses pontinhos que conquistamos em casa vão fazer diferença no final do campeonato.
Falta de referência no ataque
Com a saída de Rodrigo Rodrigues, o time alviverde tenta criar alternativas nos jogos para que Erick Farias conquiste seu espaço. Contratado para substituir o artilheiro, o ex-jogador do Ypiranga tem apenas um gol, marcado na vitória sobre o Guarani. O jogador não conseguiu deslanchar nas partidas seguintes.
— A falta do nove de referência acaba fazendo a gente cruzar poucas bolas durante o jogo. Procuramos construir um pouco mais e usar as infiltrações, com jogadores rápidos que temos nos lados. Com os materiais humanos que o Carpini tem hoje, vamos nos adaptando. Tínhamos o Rodrigo que era mais "centroavantão", usávamos mais o jogo pelos lados pra tentar cruzar a bola nele, por finalizar bem. Mas hoje jogamos um pouco diferente e já estamos nos adaptando para isso — finalizou o lateral.