Compreende-se que o combate à pandemia e as eleições drenaram parte das energias do governo federal e do Congresso ao longo de 2020, mas não há justificativa plausível para o país se aproximar do final do ano sem avanços significativos em pautas basilares como as reformas administrativa e tributária. No caso da revisão do cipoal tributário brasileiro, imaginava-se que seria possível chegar a dezembro com uma proposta apreciada e votada pelo Congresso. Infelizmente a realidade é outra, com o Executivo hesitante, a insistência do ministro Paulo Guedes em criar uma espécie de nova CPMF e o parlamento agora envolvido em conflitos internos, como a disputa pelas presidências da Câmara e do Senado.
Opinião da RBS
Tempo perdido
Não há justificativa plausível para o país se aproximar do final do ano sem avanços significativos em pautas basilares