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A mais alta corte brasileira, por força da atuação individual e coletiva de seus atuais membros nos últimos anos, reflete um país repleto de contradições, corporativismo e privilégios. O Supremo Tribunal Federal (STF), como qualquer entidade pública, é passível, portanto, de críticas. Mas eventuais equívocos, como a falta de parcimônia em manifestações de alguns ministros ou às vezes decisões que não colaboram com a segurança jurídica, não justificam ataques sistemáticos e orquestrados que certos grupos direcionam à Suprema Corte, com o objetivo de desmoralizá-la, ou mesmo a defesa esdrúxula da ideia de seu fechamento. Guardião da Constituição e sustentáculo do regime democrático, o STF, como instituição, precisa ser defendido e preservado.
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