Por Úrsula Petrilli Dutra Christini, blogueira e servidora pública
Não é preciso grandes reflexões para saber que ninguém gosta de uma comunicação violenta. Ou melhor, ninguém gosta de receber uma comunicação agressiva. Claro, a violência física ou verbal sempre afetará negativamente a outra pessoa.
Muitas vezes, não nos damos conta que estamos externando uma comunicação pouco pacífica. Comentários maldosos, com críticas ou reclamações, por exemplo. Dar ordens, também, pode mostra-se um desafio, quando se é chefe no trabalho ou na família. Dizer o que a outra pessoa deve ou não fazer exige uma certa habilidade. Por isso, devemos sempre nos policiar e nos comunicar da melhor forma possível, para não aparentar agressivo ou autoritário.
Aliás, há vários estudos sobre como nos comunicarmos melhor. Há inclusive um método criado por Marshall Rosenberg que se chama Comunicação Não-Violenta, e que já contribuiu até para a resolução de muitos conflitos e guerras internacionais.
Não são poucas as vezes que até temos razão, mas a forma como expressando as nossas ideias faz com que a percamos.
Importante mantermos a diplomacia pessoalmente ou virtualmente, em especial, com assuntos polêmicos.
Parece que as redes sociais nos autorizam a nos expressar de uma forma mais livre, sem filtros ou limites. Só que não! Cuidar o que falamos e como falamos continua sendo regra básica da boa convivência.
Sejamos mais polidos em nossas redes sociais e no dia a dia. Tudo se torna mais leve e pacífico. Até para carregar a própria alma se torna mais fácil e não ficamos com aquele mal-estar após proferir palavras duras carregadas de raiva ou impaciência.
Vamos praticar mais uma comunicação não violenta, com mais empatia e compaixão, talvez assim consigamos fazer mais conexões ao invés de incentivar tantos conflitos e disputas de opinião.
Mais conexão e menos conflito, mais amor e menos ódio, é disso que realmente precisamos.