Nada menos de nove em cada 10 prefeituras gaúchas com Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) enfrentaram déficit atuarial nos últimos anos. Na prática, isso significa que a soma das contribuições dos atuais segurados, incluindo as contrapartidas dos municípios, têm sido insuficientes para cobrir as despesas previstas quando esses servidores passarem para a inatividade. O descompasso entre contribuições e desembolsos faz com que as administrações municipais precisem drenar cada vez mais recursos para evitar a inviabilização do sistema. Em consequência, os interesses dos contribuintes em geral são cada vez mais deixados de lado, o que amplia a expectativa em relação ao texto da reforma da Previdência encaminhado à Câmara dos Deputados.
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