A sensação torturante de chegar a dezembro sem dinheiro é como a de quem descobre do nada que lhe levaram carteira, documentos, tudo, até aquele restinho de paciência, menos as contas a pagar. Quem fica de bolso vazio, como um servidor do Executivo, sabe que o peso equivale ao de uma tonelada. No final do ano, quando tudo se intensifica, até as emoções, é como se transportássemos uma rocha gigante. Como diz a garotada, "você não tá ligado", mas "o bagulho é louco, véio".
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