Normalmente difícil, diante do elevado número de demandas da sociedade, o processo de transição no Executivo gaúcho entre as equipes do governador José Ivo Sartori (MDB) e de seu sucessor, Eduardo Leite (PSDB), está começando com a ameaça de votação pela Assembleia de reajuste para categorias influentes e bem remuneradas de outros poderes. A particularidade dá uma ideia do grau de dificuldades para gerir o Estado. Por isso, é importante que, desde já, o governador eleito apele ao bom senso de integrantes da Assembleia Legislativa — os atuais e os que assumem em 2019. Um poder público que ainda não conseguiu começar a pagar os salários de outubro não tem como assumir novos compromissos de reajuste salarial.
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