Com o mapa político do Brasil que sai das urnas, fica evidente o desejo do eleitorado de romper com o modelo que vigora desde a redemocratização. Ao optarem por uma clara guinada à direita, os eleitores mandaram para casa velhas lideranças e sepultaram um ciclo da política que previa o revezamento entre PT e PSDB, dois partidos associados à política tradicional. Houve também surpreendente renovação nos parlamentos, ao contrário do que se previa a partir de uma reforma no financiamento de campanha com potencial para favorecer mais quem já tem mandato. Caciques eleitorais, sobretudo no Norte e Nordeste, alguns deles envolvidos com denúncias de corrupção, acabaram ficando fora da cena política.
Opinião da RBS
O novo mapa político
O segundo turno haverá de dizer se o tsunami Bolsonaro foi uma onda passageira ou veio, com tudo o que ele significa, para se consolidar como uma nova e poderosa força política no Brasil