Resultado de uma nova equação política, na qual versões difundidas pelas redes sociais tentam se impor a todo custo, o resultado das urnas deste 7 de outubro indica que os eleitores decidiram ungir ao segundo turno candidatos a presidente que, mais do que serem conhecidos por propostas factíveis, esmagam a noção de moderação que tradicionalmente se impunha nas eleições presidenciais. Como migraram para o segundo turno dois candidatos com alto grau de rejeição, é previsível que, se não houver um mínimo de recomposição do tecido social do país, o Brasil pós-28 de outubro sairá das eleições ainda mais dilacerado do que no início da campanha.
Opinião da RBS
Hora de desarmar espíritos
Pregar a pacificação do país é a obrigação de todo candidato que deseje se instalar no Palácio do Planalto no alvorecer de 2019