Políticos conhecidos da população acabaram sendo desbancados nas urnas nas eleições deste domingo (7). A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) é exemplo disso. Alvo de impeachment em 2016, disputava há quatro anos o cargo de presidente e agora concorria a vaga no Senado por Minas Gerais, no Sudeste.
Neste ano, Dilma Rousseff ficou em quarto lugar na disputa por uma das duas vagas. Acumulou mais de 2,6 milhões de votos, mas acabou sem cargo.
Mesma situação ficou Eunício Oliveira (MDB), deputado federal mais votado do partido em 1998, presidente do Senado e também ministro das Comunicações. Desta vez, mesmo conseguindo mais de 1,2 milhão de votos, ficou em terceiro lugar na disputa por uma das duas vagas para o Senado pelo Ceará, no Nordeste.
O ex-governador de Santa Catarina Raimundo Colombo também ficou sem cargo no Senado. O político já foi deputado federal duas vezes e ainda senador. Concorrendo pelo PSD, Colombo obteve quase 1 milhão de votos.
O governador de Goias, Marconi Perillo (PSDB), também foi desbancado nas urnas. O político tentava uma vaga no Senado, mas acabou em quinto lugar. Ao todo, recebeu mais de 416 mil votos. Perillo foi o único governador a ocupar o cargo por quatro vezes: 1998, 2002, 2010 e 2014.