Toda morte deve ser lamentada, mas é especialmente trágica quando um policial a serviço da sociedade é morto em ação. O assassinato do policial Leandro de Oliveira Lopes, da Delegacia de Homicídios de Canoas, durante operação em São Sebastião do Caí, atinge a toda a sociedade defendida por ele e seus colegas.
A morte revela também que policiais não podem ficar em desvantagem ao combater criminosos armados para a guerra e que se sentem dispostos a tudo. Enquanto lamentam e se unem à comoção na corporação, o governo e todos os gaúchos devem reverenciar como herói um policial morto em ação e amparar adequadamente sua família. Ao mesmo tempo, devem ter sempre em mente que, neste ambiente de guerra civil não-declarada, a polícia precisa, cada vez mais, de apoio moral e de equipamentos apropriados para exercer sua atividade.