No Brasil, os dados sobre acidentes e adoecimentos no trabalho são ridículos. Em pesquisa nacional de saúde realizada em 2013, o IBGE perguntou a trabalhadores se haviam se acidentado nos últimos 12 meses. Resposta: em número sete vezes maior do que o constante dos registros oficiais. Há duas razões para isso: tais registros oficiais abrangem apenas os trabalhadores celetistas, ficam de fora estatutários, autônomos, informais etc; ademais, sequer retratam todos os celetistas, pois a obrigação de notificar muitas vezes não é cumprida pelos empregadores.
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